Para além da Arquitetura: Comunicar um Modelo Transformativo de Inovação Urbana

EUI
European Urban Initiative
04/02/2025
Viana STARTS

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Para além dos aspetos técnicos, talvez a parte mais desafiante de um projeto desta natureza seja a comunicação. O Viana S+T+ARTS reconhece claramente a necessidade de transmitir a forma como as atividades serão desenvolvidas - participativas, abertas, inclusivas - bem como a natureza dos espaços - flexíveis, adaptáveis, evolutivos. A aspiração final deste projeto é estabelecer um novo modelo de interação entre artistas, técnicos, cientistas, cidadãos e empresários, todos num mesmo edifício. Esta colaboração abre um vasto leque de sinergias com grande potencial, desde inspirar a vocação artística dos jovens da cidade até fomentar novos modelos de negócio e incentivar o empreendedorismo, para citar alguns exemplos.

O potencial que surge da união da ciência, tecnologia e arte, através da inovação e criatividade, reflete-se na estratégia de comunicação que está a ser desenvolvida pelo Viana S+T+ARTS. O projeto enfrenta o desafio de criar um modelo que transcende o espaço físico. O Viana S+T+ARTS posiciona-se como um polo concebido para funcionar para e pelas pessoas. Deve gerir, por isso, cuidadosamente, a sua estratégia de comunicação para abordar as várias fases do processo de construção, aderindo aos princípios de cocriação e codesenvolvimento, e envolvendo a comunidade na criação do novo espaço. Ao mesmo tempo, deve projetar para o mundo o que pretende ser e o que aspira a tornar-se, a fim de captar o interesse e a participação das diferentes partes interessadas no seu funcionamento. Tal ajudará a traduzir esta transformação em desenvolvimento educacional, integração social, implementação de modelos de negócio e crescimento cultural, de uma forma integrada e colaborativa.

Para que tudo isto se torne realidade, as atividades devem ser concebidas para diferentes grupos de interessados, dirigidas a vários segmentos etários, níveis de educação, ambientes empresariais e contextos culturais, mantendo sempre em simultâneo uma dimensão local e global.

Ricardo Rego - Vereador da Administração Geral, Transição Digital e Inovação, Desporto, Recursos Humanos e Promoção da Saúde da Câmara Municipal de Viana do Castelo -, Joana Carvalho - Fundadora e Diretora do DINAMO10 -, e Manuel Lima da Cunha Júnior - Presidente da Associação Empresarial do Distrito de Viana do Castelo (AEDVC) -, partilharão a sua visão detalhada sobre o tema.

Esta seleção de entrevistados não é casual, destaca os principais responsáveis pela comunicação deste novo modelo de inovação urbana. Por um lado, Ricardo, da Autoridade Urbana Local e líder do projeto, que representa também os cidadãos em geral nesta iniciativa. Por outro lado, Joana, uma empreendedora e profissional criativa com uma vasta experiência em cocriação, promovendo a interação entre grupos de partes interessadas e desenvolvendo modelos de negócio inovadores. Lidera as atividades de comunicação do projeto. Finalmente, e não menos importante, Manuel representa a comunidade empresarial de Viana do Castelo, desempenhando um papel crucial para garantir a viabilidade do projeto e o envolvimento dos empresários locais. É fundamental para ligar o tecido empresarial aos propósitos mais amplos da iniciativa, assegurando que o projeto não apenas satisfaz as necessidades da comunidade, mas se alinha também com os objetivos económicos e empresariais para um crescimento sustentável.

O envolvimento da comunidade está no centro deste projeto. Como estão a planear inspirar e construir redes em torno dele?

Joana: Neste momento, o enfoque é envolver realmente a comunidade local no projeto, e promovê-lo em contextos favoráveis ao desenvolvimento de redes e parcerias. Neste contexto, claro, o DINAMO10 tem uma posição privilegiada devido ao conhecimento e experiência que já temos na ativação das comunidades locais, principalmente devido à relação de confiança que já desenvolvemos com os cidadãos locais, com iniciativas como ‘Viana Abordo’, ‘Café Com Mentores’, e muitas outras iniciativas que temos vindo a trabalhar com as comunidades locais.

Estamos também ligados a redes regionais e europeias de inovação e criatividade que nos podem igualmente ajudar a atrair outro nível de grupo-alvo que gostaríamos de trazer para o Viana STARTS. Por exemplo, o DINAMO10 faz parte da Rede Europeia de Polos Criativos (European Creative Hubs Network), pelo que podemos colocar o Viana STARTS em contacto com outros polos criativos que estão a trabalhar em projetos semelhantes nas suas cidades para trocar conhecimentos e experiências com eles.

Como é a ligação do Viana STARTS com os principais sectores económicos e industriais da cidade?

Manuel: A relação entre o Viana S+T+ARTS e os sectores económicos e industriais representa uma oportunidade para estimular a criatividade, estabelecer parcerias e fomentar a inovação. Tudo isto beneficia a economia e apoia o desenvolvimento sustentável.

Esperamos que o projeto permita a todos criar experiências imersivas, exposições e workshops, para citar alguns exemplos, explorando novas técnicas, abordagens inovadoras e uma utilização eficaz das tecnologias emergentes.

Que barreiras e oportunidades encontramos quando utilizamos uma abordagem participativa e cocriativa num projeto como este?

Joana: Um dos principais desafios que aqui enfrentamos é tentar conciliar processos extremamente institucionalizados e burocráticos com as necessidades e urgências locais.

Por exemplo, temos neste projeto concursos públicos, processos de licitação, mas também um prazo limitado. Além disso, é um desafio navegar através dos requisitos padronizados e rígidos dos componentes arquitetónicos do projeto, tendo em conta as expectativas da comunidade ou as condições locais existentes.

Estamos a trabalhar num projeto muito inovador e, por vezes, pode ser um pouco difícil ligar as instituições às necessidades dos cidadãos. Pessoalmente, acredito que, se quisermos inovar, temos de aceitar o risco e o fracasso, o que, por vezes, pode ser difícil de explicar à comunidade local envolvida. Por vezes, estaremos a fazer bem e, outras vezes, estaremos apenas a tentar, a experimentar e a aprender por tentativa e erro, avançando e recuando ao longo do caminho.

Comunicar eficazmente um modelo transformador de inovação urbana requer uma estratégia clara. Como é que o Viana S+T+ARTS vai abordar os pilares estratégicos da arte, ciência e tecnologia para envolver os grupos-alvo relevantes?

Ricardo: Pensamos que o céu é o limite. Queremos incentivar a criação de soluções que contribuam para melhorar a vida das pessoas. Para o fazer, aplicamos uma abordagem transversal. Pode parecer vago, mas é muito concreto: vamos combinar, ligar e criar sinergias entre a tecnologia, a ciência e as artes. A nossa intenção ao promover estes pilares estratégicos é proporcionar algo de valor à comunidade.

Quando temos arte, envolvemo-nos com a comunidade. Quando falamos de ciência, melhoramos o bem-estar da comunidade. E a tecnologia hoje em dia está em todo o lado. O nosso objetivo é criar as estruturas para tornar possível, para desenvolver estes pilares em Viana do Castelo. E concebemos isto como um processo contínuo. Viana S+T+ARTS pode ser o gatilho para que isso aconteça, para colocar a nossa cidade no centro da inovação e da criatividade.

Como planeiam comunicar com os diferentes públicos-alvo deste projeto?

Joana: Temos já uma forte ligação com a comunidade local. Desde o início, iniciámos sessões para envolver os habitantes e começar a comunicar de imediato com eles. Além disso, em colaboração com outros parceiros, identificámos também diferentes públicos-alvo. Desde o público em geral, aos que têm potencial e que ainda não estão familiarizados, e até a públicos especializados e peritos. Temos de comunicar com todos eles, mas a forma como comunicamos varia consoante os casos.

Acabámos de concluir o nosso plano estratégico de comunicação, que define não só os momentos-chave do projeto que exigem ações de comunicação, mas também atividades complementares destinadas a reforçar o envolvimento duradouro dos públicos-alvo.

Neste último caso, por exemplo, estamos a definir atividades para nos ligarmos às suas necessidades e aos seus conhecimentos nas áreas da ciência, tecnologia e artes, havendo, naturalmente, momentos-chave para comunicar transversalmente com todos os públicos a que nos dirigimos.

Qual é a visão deste projeto dos associados da Associação Empresarial do Distrito de Viana do Castelo (AEDVC)?

Manuel: A nossa visão para o projeto Viana S+T+ARTS começa por envolver o maior número possível de associados da AEDVC. O nosso objetivo é criar um espaço onde as empresas locais se tornem participantes ativas na promoção da inovação e da criatividade. Por exemplo, através de sessões de networking e envolvimento direto.

O projeto é visto por nós como uma oportunidade para reforçar ainda mais a economia local, promover práticas sustentáveis e criar sinergias entre o sector empresarial e as artes, a ciência e a tecnologia. Ao alinhar-se com as necessidades locais, o projeto irá proporcionar benefícios económicos duradouros, atrair talentos e inspirar uma cultura de colaboração permanente e bidirecional. O Viana S+T+ARTS não é apenas um investimento no presente, mas também uma base para um futuro promissor.

O que torna Viana do Castelo especial para ser protagonista de um projeto como este?

Manuel: Viana do Castelo é um local privilegiado, onde o rio, o mar e a montanha se encontram, criando uma paisagem única que reflete o equilíbrio entre a natureza e a urbanização. A cidade tem um forte sentido de identidade local, moldado pela sua rica história e pela sua dimensão controlável, posicionando-a como um exemplo de crescimento urbano sustentável e um ambiente favorável à inovação orientada para a comunidade.

Acresce que no sector empresarial, a cidade também se destaca pela sua capacidade de promover a inovação e a qualidade de vida. A cidade oferece uma localização tranquila combinada com uma infraestrutura digital em crescimento, tornando-a atrativa para profissionais e empresas, tanto nacionais como internacionais, que valorizam as oportunidades de crescimento e desenvolvimento. Este ecossistema dinâmico e sustentável tornou-a o local ideal para uma iniciativa como o Viana S+T+ARTS, onde a comunicação e a colaboração com a comunidade serão fundamentais para impulsionar uma inovação urbana impactante.

Qual é a perceção da cidade em relação a este projeto?

Ricardo: Podemos afirmar que estamos todos a começar agora a ter uma noção do que se passa. Não podemos ignorar o facto de estarmos a falar de um espaço urbano que esteve em desuso durante 34 anos. Isso significa que há pelo menos uma geração que nunca viu nada ali, para além do edifício. Por isso, compreendemos que uma parte da comunidade possa ter dúvidas sobre o projeto.

No entanto, sentimos que a comunidade local já começou a saber que Viana do Castelo vai ter o Viana S+T+ARTS. Como já foi referido, a remodelação do edifício é apenas uma parte do nosso desafio; a outra é o conceito que estamos a trazer com o Viana S+T+ARTS, que também é novo. De facto, para mim, foi muito interessante ver como a reunião de arranque (kick-off meeting) atraiu muitas pessoas para virem conhecer do que trata este projeto. Em todo o caso, podemos dizer que qualquer pessoa vai perceber que este projeto é real em janeiro, quando começarmos as obras.

Estão a incluir componentes inovadoras na estratégia de comunicação?

Joana: Podemos antecipar uma das iniciativas mais disruptivas, que está a ser planeada e cujos detalhes ainda estão a ser ultimados. Serão as residências artísticas. Acreditamos que serão uma forma fundamental de envolver a comunidade no projeto.

Os artistas serão convidados a desenvolver trabalhos originais inspirados na cultura e na natureza de Viana do Castelo. E, simultaneamente, gerarão oportunidades para colocar estes artistas convidados a trabalhar em conjunto com a comunidade local, envolvendo-a no seu processo artístico.

Isto permitirá à comunidade aprender como o trabalho artístico é criado, ao mesmo tempo que permite aos artistas envolverem-se com o conhecimento, atividades e tradições locais, proporcionando uma valiosa fonte de inspiração para todos os envolvidos.

Que papel desempenha o Viana S+T+ARTS em relação a outros espaços existentes, e como é que este modelo interconectado é comunicado?

Manuel: O Viana S+T+ARTS tem um papel fundamental na dinamização de uma rede interconectada em toda a cidade. Esta rede polinucleada vai ligar diferentes polos de desenvolvimento, zonas industriais, espaços comerciais e culturais. Não apenas ligando-os, mas também comunicando ativamente a forma como estes elementos funcionam em conjunto e criam um ecossistema sem falhas.

O principal objetivo é criar um ecossistema que permita uma transição fluida entre estes polos, promovendo a colaboração e a inovação entre sectores. O projeto pode também servir como um sistema de apoio a atividades culturais e outras iniciativas, independentemente de terem lugar em locais diferentes, oferecendo recursos, inspiração, experiência e know-how. O Viana S+T+ARTS pode atuar igualmente como um ponto de partida para ideias empreendedoras, permitindo expandir e aumentar a escala para áreas industriais e comerciais, explorando oportunidades em armazéns, zonas comerciais ou parcerias com investidores. Desta forma, através da criação de um círculo de desenvolvimento e crescimento integrado através da cidade, beneficiando todos os intervenientes e a comunidade de Viana do Castelo como um todo.

Assim, o desafio será assegurar que todos compreendem como as componentes - sejam estas iniciativas culturais, empreendimentos comerciais ou parcerias industriais, para citar alguns exemplos - podem trabalhar em conjunto e em harmonia para a maximização do valor.

Como é que o Viana S+T+ARTS está a colaborar com as instituições educativas locais para melhorar as competências e as oportunidades dos jovens?

Joana: O Viana S+T+ARTS está absolutamente empenhado em colaborar com as estruturas educativas locais, em particular com o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), juntamente com a Associação Juvenil de Deão (AJD). Esta última, embora não seja uma organização educativa, trabalha principalmente com jovens desta faixa etária. O envolvimento destas organizações e dos seus públicos-alvo é um foco central da nossa estratégia de comunicação.

Através disso, pretendemos englobar os princípios da Nova Bauhaus Europeia. Para citar um exemplo, a promoção da inclusão é essencial, e estamos especialmente empenhados em envolver os jovens desde uma idade precoce, à medida que transitam para grupos etários mais velhos. Esta abordagem é vital para o desenvolvimento de competências; ao começar com as gerações mais jovens, acreditamos que estarão mais bem equipadas para adotar estes conceitos e terão mais hipóteses de um futuro promissor. O seu envolvimento desde cedo cria também oportunidades para que partilhem as suas experiências e perceções sobre o projeto e os valores que este representa com as suas famílias e as influenciem positivamente, expandindo assim ainda mais o nosso alcance e impacto na comunidade.

Que modelos de colaboração do mundo empresarial poderiam ser considerados para apoiar a viabilidade do Viana S+T+ARTS?

Manuel: O Viana S+T+ARTS deve assegurar a sua viabilidade financeira através da alavancagem de modelos complementares que integrem várias fontes de financiamento, tais como o crowdfunding, subsídios governamentais e apoio do sector privado. O patrocínio de empresas locais e regionais será crucial para garantir recursos financeiros e fornecer apoio logístico para eventos, workshops e exposições, enquanto o mecenato pode facilitar a implementação de projetos culturais de maior dimensão, como festivais, feiras ou exposições, o que aumentará o envolvimento e a visibilidade da comunidade.

O estabelecimento de parcerias com empresas e organizações é essencial para o sucesso desta iniciativa, criando uma rede de apoio robusta que não só sustenta o Viana S+T+ARTS, mas permite igualmente recursos adicionais, conhecimentos e públicos, contribuindo, em última análise, para uma comunidade mais vibrante e dinâmica.

Olhando para o futuro, quando o edifício estiver concluído e o projeto totalmente realizado, o que prevê para o Viana S+T+ARTS na sua fase operacional?

Manuel: Podemos imaginar o Viana S+T+ARTS totalmente operacional como um ambiente vibrante e criativo. Com projetos em curso e workshops imersivos abrangendo uma variedade de temas, utilizando novas tecnologias, como a realidade virtual e a inteligência artificial, para envolver os participantes de formas inovadoras.

As exposições dinâmicas serão ativamente comunicadas com uma estratégia clara para envolver talentos locais, nacionais e internacionais excecionais. O espaço funcionará como um ponto de encontro social e uma plataforma para mostrar o seu trabalho, incentivando a troca de ideias entre visitantes e empresários. Desta forma, segundo a nossa perspetiva, o Viana S+T+ARTS tornar-se-á uma força motriz para o desenvolvimento cultural e económico de Viana do Castelo, inspirando a comunidade e contribuindo para uma paisagem cultural mais rica.

Joana: Vejo uma rede estabelecida e consolidada de pessoas e espaços que trabalham em conjunto para promover a inovação de Viana para a Europa e a infraestrutura certa para acomodar, partilhar e comunicar todas estas atividades. Digamos que, a partir deste projeto de impacto local, esperamos que seja uma boa prática que tenha um alcance global, para posicionar Viana do Castelo como um ator significativo, um exemplo relevante de mudança e impacto a ser seguido no panorama europeu.

Ricardo: Admito que estou profundamente ligado a este projeto, no qual estive presente desde o início. Mas estou a falar com o coração quando digo que acredito que o projeto poderá tornar-se uma das principais iniciativas da nossa cidade nos próximos cinco a dez anos.

Começámos com um objetivo: onde antigamente a vida chegou ao fim no antigo matadouro, estamos agora a dar nova vida ao espaço e a transformá-lo num vibrante centro de criação. Tudo culminou no evento de lançamento, que marcou o verdadeiro início da nossa viagem, e é por isso que destacamos: tudo começa aqui. E esta mensagem será claramente comunicada em todas as fases. Penso que o projeto será o ponto de partida para colocar a nossa cidade no centro da Europa, apesar de ser pequena, mas como uma cidade vibrante de criação e inovação, onde ambas podem ser combinadas através da ciência, da tecnologia e da arte. Vejo a cidade como um exemplo onde os estrangeiros, os artistas estrangeiros, os empresários estrangeiros possam dizer: Viana do Castelo é a cidade onde tudo começa.

Os nossos entrevistados

Ricardo Rego é Vereador na Câmara Municipal de Viana do Castelo. Tem atualmente a seu cargo a Administração Geral, Transição Digital e Inovação, Desporto, Recursos Humanos e Promoção da Saúde, tendo sido também Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara, entre 2017 e 2020. Desenvolveu vários projetos municipais à escala europeia, entre os quais ‘Viana Cidade Europeia do Desporto 2023’ e ‘Viana S+T+ARTS’. É licenciado em Psicologia das Organizações, com especialização em Gestão das Organizações.

Joana Carvalho é arquiteta e fundadora do DINAMO10 Creative Hub. Depois de quatro anos em Barcelona, em 2007 regressou à sua cidade natal para fundar o seu atelier de arquitetura e para dar início a um dos primeiros espaços de cowork em Portugal, em 2010. Em 2016, cofundou o Viana Tech Meetups, um ponto de encontro para profissionais dos sectores tecnológico e criativo. Desde 2019, como membro da Creative Commons Portugal, promove projetos com relevância para a comunidade criativa.

Manuel Lima da Cunha é o Presidente da Associação Empresarial do Distrito de Viana do Castelo (AEDVC), cargo que ocupa desde 2019. É também Presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Viana do Castelo, função que assumiu em 2023, tendo sido recentemente nomeado Presidente da Comunidade Portuária do Porto de Mar de Viana do Castelo em 2024.

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